Iluminação Cênica e Luminotécnica - 4/4: LED e outras tecnologias

Ser-Luz, a Iluminação Cênica cada dia está mais exigente quanto ao uso de uma terminologia específica, por isso esta série especial para que possa se profissionalizar mais ainda.

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Futuro das fontes de luz

Chegamos no último post sobre lâmpadas (até que enfim neh???), vimos que o estudo de cada tipo de lâmpada torna-se complexo e detalhado, não é simplesmente você optar por uma lâmpada sem conhecer seus atributos e suas limitações da luz que cada uma emite.

E neste último post, é dedicado às novas tecnologias que estão surgindo no mercado, possibilitando assim uma economia de energia, respeitando o meio ambiente, e com suas propriedades cada vez mais aprofundadas, partindo cada vez mais para uma luminosidade maior através de condutores de luz cada vez menores e mais práticos.

FIBRA ÓTICA

Uma fibra ótica é composta basicamente de material dielétrico (em geral sílica ou plástico), segundo uma longa estrutura cilíndrica, transparente e flexível, de dimensões microscópicas comparáveis às de um fio de cabelo; a fibra ótica mais comum utilizada em iluminação arquitetônica e decorativa é formada por um composto polimérico do material Polimetil Metacrilato (PMMA).

A camada externa de cada fio ótico possui um alto índice de reflexão, enquanto que seu núcleo possui alto índice de refração. Desta forma, a luz é conduzida de uma extremidade à outra da fibra, com perdas mínimas em seu percurso.

Para os sistemas de iluminação em fibras óticas, são utilizadas fontes geradoras de luz (“fontes de iluminação” ou “iluminadores”) que podem alimentar diversos cabos óticos com uma única lâmpada, transportando o fluxo luminoso até a outra extremidade. Nesta, podem ser acoplados terminais de características diferentes, que permitem controles de ângulo de facho, efeitos de difusão ou, ainda, simples acabamento.

A composição da fibra óptica, com material de índice de refração ligeiramente inferior ao do núcleo, oferece condições à propagação de energia luminosa através do seu núcleo. A fibra óptica propaga luz por reflexões sucessivas.

A secção em corte transversal mais usual do núcleo é a circular, porém fibras ópticas especiais podem ter um outro tipo de secção (por exemplo: elíptica). Vantagens do uso das fibras óticas (por suportes de transmissão convencionais) está em:

pequeno tamanho e peso leve
segurança do sinal
imunidade de interferências e pouca perda de transmissão
matéria prima abundante

Mas temos também algumas desvantagens (por suportes de transmissão convencionais) que são:

a sua fragilidade
as conexões entre as suas junções (em tipo T perde-se muito a transmissão)
não existe padronização do tipo de ótica

LED

Os LED (Lighting Emission Diod) são diodos semi-condutores que quando energizados emitem luz, são muito econômicos.

Os encontramos em nossa casa numa TV, monitor de nosso computador; nos shows os vemos nos grandiosos painéis de projeção, e cada vez mais estão surgindo luminárias capazes de iluminar diversas áreas.

Para o teatro já existem refletores capazes de iluminar um ciclorama e também são dimerizáveis; um dos tipos desses refletores que chamamos de “barras de LED” é excelente para “criar uma luz de preenchimento”, quando utilizado com algum difusor, (vários modelos já vem com este acessório), mas ainda não existe nenhum com luminosidade suficiente para preencher grandes distâncias.

Abaixo, dois links de duas emrpesas especialistas em lâmpadas aqui no Brasil, são artigos sobre a tecnologia de LED, acho muito interessante e valem a pena serem lidos:

http://www.osram.com.br/osram_br/Imprensa/Noticias/Profissional/POR_QUE_OS_LEDS_ESTAO_EM_ALTA.html

http://www.lighting.philips.com.br/lightcommunity/trends/led/index.wpd

Lâmpada de Indução Magnética

Não quero fazer propaganda de nenhuma empresa neste post, mas acho necessário colocar os links e dar créditos as grandes empresas que estudam a luz de maneira eficiente, sempre buscando a inovação desenvolvendo novas técnicas para iluminar um ambiente, e para nós iluminadores é extremamente necessário conhecer as novas tendências no mercado lumínico.

No excelente livro “Luz, Lâmpadas e Iluminação” de Mauri Luiz da Silva, comenta sobre a lâmpada da Endura, da fabricante OSRAM, e explica que:

“Na realidade, a durabilidade resulta de não utilizar para seu funcionamento filamentos elétricos, como nas demais fluorescentes. Bobinas eletromagnéticas é que fazem a excitação das moléculas de mercúrio, vaporizando-o, gerando o raio UV que, atravessando a camada fluorescente, se transforma em luz visível.”

Leia sobre a lâmpada no link que segue:

http://br.osram.info/produtos/profissional/compact/endura/index.html

Lâmpadas de nanofibras

Os pesquisadores da empresa americana RTI, desenvolveram um refletor, tendo como base de estudo da fonte de iluminação as nanofibras.

Para evitar escrever algo errado e plágio (rsrsrsrs), existe uma matéria fantástica, na qual explica muito bem esse funcionamento com detalhes que pode ser lida no link:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lampadas-nanofibras-superam-incandescentes-fluorescentes-compactas

A empresa que desenvolve a tecnologia é a RTI International, um dos maiores institutos de pesquisa do mundo, dedicado a melhorar a condição humana transformando o conhecimento em prática.

Tem em sua equipe de mais de 2800 fornecedores de serviços, para a pesquisa e assistência técnica a governos e empresas em mais de 40 países, atuando nas áreas de saúde e medicamentos, educação e treinamento, pesquisas e estatísticas, tecnologia avançada, desenvolvimento internacional, a política econômica e social, energia e meio ambiente e serviços laboratoriais e de química.

Para conhecerem melhor sobre o instituto e um vídeo sobre a “lâmpada de nanofibra” vejam os links:

http://www.rti.org/news.cfm?objectid=4709DD21-5056-B172-B869E9328CBED59F

video: http://www.rti.org/page.cfm?objectid=9FF5775E-5056-B155-2C86899F0C73F13B

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