Um curiosidade sobre o refletor “Elipsoidal”:
“o nome desse projetor deriva da palavra grega elleipein, traduzido seria “falta, defeito” do verbo elleipein, significa “não alcançar, deixar de fora”; acredita-se ter o sentido de “parecer um círculo mas não consegue alcançar tal formato”.
fonte do livro “Dicionário de Iluminação cênica” de Alessandro Azuos
Falando um pouco mais sobre as lentes e materiais:
A lente é como um material cristalizado que através de suas propriedades físicas refrata a luz.
Podemos encontrar cristais na natureza como as diversas pedras preciosas ou não, no qual também incluo o gelo também é uma forma de “água cristalizada”, em cavernas as estalactites que são formadas através dos longos anos, o âmbar formado através de resinas das árvores por diversos séculos é outro exemplo natural.
É possível também produzir cristais em laboratórios, ou melhor dizendo, criar o efeito que ele produz em outros materiais que possam imitá-los, chegando bem próximo da refração como é caso de espelhos e vidros.
As lentes para nossos refletores são produzidas com a mistura (aqui falando grossamente da composição) de areia + chumbo (auxilia na refração) + bromo (tolerância ao calor), que passadas por um processo químico resultam nos vidros e cristais; é um processo maravilhoso e a qualidade desse material é percebida pelo brilho que a lente produz.
Nos refletores para teatro o Bromo tem a função de suportar o calor, criando uma lente que, se cuidado, poderá durar décadas; isso é válido também para as lâmpadas de vapores metálicos (HMI, HQI, MSR, Fluorescentes, Mistas, Xenon, etc) e de filamentos (Halógenas e as antigas incandescentes), que neste caso são formadas por uma mistura de quartzo junto a outros materiais que conferem a qualidade do material e suporte o calor e reações de pressões químicas dentro do bulbo.
Cuidados para aquisição com os materiais e lentes
Quando você adquiri um material cujo a lente é de baixa qualidade, perceberá que a lente trinca com facilidade, podendo ocasionar acidentes caso não haja grade de segurança dentro do refletor. O mesmo ocorre para lâmpadas que podem explodir por não suportarem o calor e a pressão que ocorre no interior do bulbo
O estudo da iluminação cênica vai além de simplesmente escolher aparelhos e cores para seu espetáculo, profissionais que realmente querem conhecer, buscam informações importantes para compreenderem melhor sobre todas as suas “ferramentas de trabalho”, por isso o blog e canal “Cartilha de iluminação cênica” surgiu e desde 2009 vem acrescentando informações importantes para a carreira do iluminador no Brasil e tornando-se referência nacional nesses assuntos e sistema EAD de aprendizagem e ensino. A. Azuos
Por isso o iluminador Alessandro Azuos organizou o primeiro livro “Dicionário de Iluminação Cênica”, para preencher parte dessa lacuna de estudos em que aborda mais de 550 palavras e termos técnicos que os profissionais em iluminação utilizam diariamente em seus projetos. Para conhecer mais e ter detalhes sobre o “Dicionário de Iluminação Cênica” acesse aqui e será redirecionado à página para entender melhor, e caso queira, poderá adquirí-lo e ter a iluminação cênica em suas mãos e outros bônus exclusivos para que fizer esse investimento para sua carreira.
Gosto muito de estudar a fundo o universo da Iluminação Cênica, por isso é importante conhecer a luz desde a produção de seu átomo até seu objetivo que é algo iluminado, por isso faço questão de escrever artigos bem técnicos, como falta informação em português, os cursos não são pensados em comentar esses assuntos, faço questão de colocar em meu blog e canal. A. Azuos
Lembro que meu blog é um dos projetos online sobre iluminação cênica mais antigos do país, desde 2009 escrevo sobre o universo lumínico, abordando assuntos que são de muita importância e muitas vezes não são comentados nos cursos ou mesmo em discussões sobre essa temática.
Você sabe onde surgiu a palavra “LENTE”?
Abaixo, trecho do livro “Dicionário de Iluminação Cênica”, de Alessandro Azuos:
A lente é um vidro ótico com um ou ambos os lados curvos, que tem como finalidade direcionar a luz, concentrando ou dispersando, aumentando ou diminuindo seus raios; veja mais a frente a explicação da origem desse nome.
As lentes que mais trabalhamos na iluminação cênica são:
Lente Plano Convexa: um dos lados é plano e o outro convexo, quando contida somente uma unidade, podemos controlar a abertura de foco; já os refletores que possuem duas lentes ou mais, podemos ajustar o foco e fazer uso de gobos.
Lente Condensadoras: tem seu uso em variados tipos de refletores, condensam os raios para que haja uma concentração de luz mais forte.
Lente Fresnel: leva o nome devido ao seu inventor Augustin Fresnel, essa lente possui em sua superfície vários anéis que auxiliam numa luz mais difusa, sem focagem.
Curioso que essa palavra vem do latim LENS: era o nome dado a “lentilha” devido a sua forma biconvexa – o nome no diminutivo “LENTICULA” acabou sendo nomeado para a leguminosa.
Sobre o projeto online e gratuito “Cartilha de Iluminação Cênica”
O projeto “Cartilha de Iluminação cênica é feito para você, profissional e estudante em iluminação, seja para a área artística ou para uma área mais funcional, esse projeto foi criado para interagirmos no universo online, então o convido a conhecer o canal também, no youtube, inscreva-se GRÁTIS agora mesmo aqui.
Saiba mais no maior canal sobre Iluminação Cênica do Brasil:
Agora poderá ouvir o Podcast do “Cartilha de Iluminação Cênica”, ouça no link abaixo:
BORA ILUMINAR O MUNDO!!!