Iluminação Cênica: projeto para dança em 3 versões

Ser-Luz, sou apaixonado por ballet, e essa coreografia que apresento neste post tem uma Iluminação Cênica incrível.

A inspiração para este post veio após assistir mais uma vez “O sol da meia noite” com Baryshnikov e Gregory Hinnes, e logo na abertura Baryshnikov representa um personagem no ballet francês de Roland Petit (1924-2011), um dos grandes nomes do ballet mundial.

Roland Petit revolucionou a arte da dança com suas ideias coreográficas ousadas, que aproveitam um bailarino performático em cena, através da técnica de ballet misturando-a com elementos de interpretação cênica, criando uma bela linguagem visual agregada com a iluminação e a cenografia.

A coreografia que trago neste post é sua obra “Le jeune homme et la mort” (O jovem e a morte); além de toda harmonia visual exuberante, traz a cena, para compor todo o contexto, uma composição de Sebastián Bach  intitulada Passacaglia & Fugue para orgão, na maravilhosa versão orquestrada por Ottorino Respighi.

 
Considerar um casamento perfeito, entre habilidades visuais, coreográficas, interpretativas e musical, formando um um único elemento, a peça que verão no vídeo logo abaixo.
 
O ballet foi montado a princípio no ano de 1946 para sua esposa e bailarina Zizi Jeanmarie (conforme wikipedia) e abaixo mostrarei três versões.
 
Na primeira que comento sobre a iluminação foi interpretado pelo casal Nicolas Le Riche e Marie Agnes Gillot, no Ópera National de Paris (dados extraídos do youtube), em seguida a versão com Zizi e Nureyev de 1966, e na terceira com Baryshnikov.

A peça fala sobre um jovem rapaz que é levado ao suicídio devido a sua namorada infiel.
 
A música auxilia em muito, os movimentos todos coreografados perfeitamente com a música, e gostaria que percebessem a forma sutil com que a luz acompanha essa peça, que a princípio vemos um tom frio cortado por um tom quente, e a medida em que a obra ocorre, é criado um clima de suspense e agonia.
 
Perceba que o canhão seguidor está desfocado, não prejudicando de maneira alguma a cena, acompanhando o casal por diversos momento, criando o destaque devido, sem prejudicar o visual cenográfico.

 
 
Abaixo a versão com sua esposa Zizi Jeanmarie (1954) e Rudolf Nureyev: (1938-1993) gravada em 1966, 20 anos após a criação:

 
Poderão assistir a esse ballet, no filme “O Sol da meia noite” (do qual destaco o grande sapateador Gregory Hines), com Baryshinikov no link: 
 

Capa: foto arquivo pessoal, espetáculo “A corda da Alma”, com Ísis Zahara & Sami Bordokan Ensemble.
Brindes especiais do post

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Agora poderá ouvir o Podcast do “Cartilha de Iluminação Cênica”, ouça no link abaixo:

BORA ILUMINAR O MUNDO!!!


 

Iluminação Cênica Alessandro Azuos

 

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